tag:blogger.com,1999:blog-59209044486460007442024-03-21T15:23:11.903-07:00Saúde Bucal ColetivaANDERSON MARQUEShttp://www.blogger.com/profile/15637288400080509319noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-5920904448646000744.post-66605006494243250642010-10-04T06:41:00.001-07:002010-10-06T15:19:48.032-07:00UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE OS MODELOS DE SAÚDE BUCAL<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_QxW3HEFQRfk/TKnbsTDNy8I/AAAAAAAAABQ/N1DzwAsMRXI/s1600/BARBEIRO.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 151px; height: 200px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_QxW3HEFQRfk/TKnbsTDNy8I/AAAAAAAAABQ/N1DzwAsMRXI/s200/BARBEIRO.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5524187972021111746" /></a><br /><div><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%">Para compreender a história, precisamos saber que a Saúde Bucal, ou seja, os cuidados com os dentes, já existia bem antes da criação da profissão de Cirurgião-Dentista, e que vem sendo erguida bem antes da fundação da primeira faculdade. Desta forma, os modelos de saúde bucal são definidos e caracterizados baseando-se nas práticas odontológicas da época em questão, no contexto social em que estavam inseridos, nos recursos humanos disponíveis, nas tecnologias, ambientes e resultados obtidos no período que foram criados. São teorias que nos ajudam a pensar sobre a realidade do ontem e do hoje.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%">O primeiro modelo ficou conhecido como Odontologia Artesanal. Era uma prática rudimentar realizada pelos cirurgiões barbeiros, além barba e cabelo eles também faziam extrações dentárias no meio da feira, entre a multidão. Como não havia faculdades, os ensinamentos eram passados de mestre para aprendiz. A prática era itinerante e meramente curativa, somente para aplacar a dor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%">Em 1841, com o surgimento da primeira faculdade de odontologia, em Baltimore, Estados Unidos, o modelo passa de artesanal para Odontologia Científica ou tradicional e em 1910, com o Relatório Flexner passa também a ser chamada Odontologia flexineriana. Segundo Eugênio Vilaça Mendes (1986) este modelo tem como características o mecanicismo (o corpo humano é entendido como uma máquina), biologicismo (a odontologia se fundamenta nas ciências biológicas), especialista (a boca ainda é dividida em partes, dentes, gengiva...), individualista ( o indivíduo é considerado isoladamente), tecnicismo (dependente da técnica), curativismo ( centra sua atenção na cura) e ainda mercantilista ( fundamenta-se na venda de serviços). Como essa era uma prática desenvolvida no setor privado, havia a necessidade de sua ampliação para apresentação à sociedade civil, para isso teria que haver mudanças nesse modelo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%">Dessa premissa surgiu a Odontologia Sanitária/ Social que teve como diferencial a inserção da odontologia na Saúde Pública, porém, continuou no conceito flexineriano que despertou a reflexão de que à assistência individual não seria suficiente para atuar neste setor da saúde. A primeira tentativa se deu nos anos 50, trabalhando dentro das escolas, adotando o modelo incremental. Dessa forma se conceituou como um modelo excludente, individualista, de planejamento rudimentar onde, prevenção e cura se desarticulam.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%">Nos anos 80 e 90, as ações preventivas ganharam prestígio com as importações de tecnologias preventivas, mas no setor privado essas ações só foram implantadas quando foram transformadas em lucros. O maior problema foi mesmo no setor público, pois a prática preventivista foi usada em detrimento de serviços assistenciais dando a prevenção o status de única.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%">Um pouco antes, nos anos 70, as críticas ao modelo tradicional fez surgir o que chamamos de Odontologia Simplificada. Tentou-se diminuir o “supérfluo” para diminuir os custos da assistência, criando-se para isso o conceito de equipe odontológica e conseqüentemente aumentar a cobertura dos serviços. Este modelo não deixou de lado o público alvo, que continuou com os escolares dando ênfase à assistência curativa. Confrontando-se com a qualidade versus quantidade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%">Nos anos 80, falava-se em Odontologia Integral, que possuía três pilares explicativos. O primeiro, atitude preventiva, que levava em consideração a integralidade da atenção, segundo, a simplificação sem exageros, e em terceiro, a desmonopolização do saber, dando lugar a educação e participação da comunidade.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%">Com o advento da Reforma Sanitária,<span style="mso-spacerun:yes"> </span>reivindicava-se a saúde como um direito de todo e qualquer cidadão que deveria ser garantido pelo Estado. E para assegurar esse direito, precisava-se de um modelo de saúde bucal que respeitasse os princípios da universalidade, equidade, integralidade, descentralização e participação social. Foi então, criada a Saúde Bucal Coletiva. Um modelo pautado no conhecimento em todos os aspectos, a sociedade na qual foi implantado, entendendo que o processo saúde-doença tem seus determinantes sócios- culturais que vão além do biológico. As práticas coletivas em saúde rompem com o isolamento do cirurgião dentista, deixa de lado à passividade da população, os tornado sujeitos de todo o processo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%">Nos dias atuais, a saúde bucal coletiva, vem ganhando espaço e se caracterizando como modelo vigente, que acompanha toda transformação que a saúde sofreu com a criação do sistema, que hoje rege a saúde no Brasil.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-size:12.0pt; line-height:115%"><span style="mso-spacerun:yes"> REFERÊNCIAS:</span><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"></span></p><p style="language:pt-BR;margin-top:6.0pt;margin-bottom:0pt;margin-left:.3in; text-indent:-.3in;text-align:left;direction:ltr;unicode-bidi:embed;vertical-align: baseline"><span style="font-family: 'Gill Sans MT'; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">BLEICHER, Lana. </span></span><span style="font-family: 'Gill Sans MT'; font-weight: bold; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Saúde para todos, já!.</span></span><span style="font-family: 'Gill Sans MT'; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> 2. ed. Fortaleza: Expressão Gráfica, 2004.</span></span></p><p style="language:pt-BR;margin-top:6.0pt;margin-bottom:0pt;margin-left:.3in; text-indent:-.3in;text-align:left;direction:ltr;unicode-bidi:embed;vertical-align: baseline"><span style="font-family: 'Gill Sans MT'; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br /></span></span></p> <p style="language:pt-BR;margin-top:6.0pt;margin-bottom:0pt;margin-left:.3in; text-indent:-.3in;text-align:left;direction:ltr;unicode-bidi:embed;vertical-align: baseline"><span style="font-family: 'Gill Sans MT'; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"> </span></span></p><p></p></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5920904448646000744.post-80621743037088945412010-08-30T15:13:00.000-07:002010-08-30T15:37:30.441-07:00InterdisciplinaridadeConceituar a interdisciplinaridade não é tarefa fácil, pois s etrata de um assunto vasto e complexo, o que dá margem para múltiplas formas de interpretação. Esta dificuldade acentua-se ainda mais na prática. O que ocorre nos serviços de saúde, na sua maioria, são encontros multidisciplinares, em que os profissionais permanecem com suas práticas individuais, distanciando-se do trabalho interdisciplinar. Porém é notório que, em todos os níveis de atenção à saúde, percebe-se a necessidade do trabalho interdisciplinar, uma vez que é justamente a partir de tal trabalho que se almeja alcançar uma abordagem integral sobre os fenômenos que interferem na saúde da população.<br /><br />Acreditamos que existem diversos motivos que dificultam essa visão da interdisciplinaridade, talvez um dos principais fatores que dificultam tal prática no trabalho das equipes é a formação dos profissionais de saúde, uma vez que se prioriza conhecimentos técnicos adquiridos e desconsidera práticas populares da comunidade na qual a equipe é inserida. Além disso, privilegia o trabalho individual em relação ao coletivo, o que prejudica a integração da equipe e a aplicação da prática necessária, solucionando assim o "problema" do paciente de forma aparente, pois não há como se ter saúde tratando o corpo de maneira fragmentada, afinal saúde é o bem -estar físico, social e emocional, segundo o conceito da Organização Mundial de Saúde (OMS).<br /><br />Desta maneira, podemos observar que em nosso caso dramatizado em sala de aula é notória a necessidade de vários profissionais não somente da área da saúde, para que de fato aquelas crianças melhorassem seu quadro respiratório. Pois não adiantaria muita coisa medicá-las sem que os outros fatores, como a poluição pelo lixo e pelo ar vindo das fábricas, também não fossem questionados como dos causadores de tais agravos.<br /><br />Como os profissionais (do caso) podem atuar?<br />Bom, existem vários papéis que os profissionais podem desempenhar na ESF, porém para se ter uma equipe de fato interdisciplinar ainda há que se desmistificar muito a idéia de que se os outros profissionais "souberem" um pouco de cada área estará "tomando espaço". Na verdade, à medida em que se tem uma orientação acerca de outras áreas específicas, mais rápido o tratamento é realizado e de fato o bem-estar geral do paciente é assegurado. Talvez se tal pensamento fosse de fato executado, muitos dos agravos do processo saúde-doença fossem minimizados, ou até mesmo eliminados.<br /><br />Obs: Texto produzido pelos alunos da disciplina de SBC VANDERSON MARQUEShttp://www.blogger.com/profile/15637288400080509319noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5920904448646000744.post-49560515121939464812010-05-27T05:22:00.000-07:002010-08-30T15:41:46.740-07:00A importância dos sistemas de informação no planejamento de ações em saúde (SIS)<a href="http://1.bp.blogspot.com/_QxW3HEFQRfk/S_5pKsyKLkI/AAAAAAAAAAw/DblxYUnPt4U/s1600/COMPUTADOR.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; FLOAT: left; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5475929829470252610" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_QxW3HEFQRfk/S_5pKsyKLkI/AAAAAAAAAAw/DblxYUnPt4U/s320/COMPUTADOR.jpg" /></a><br /><br />Como em qualquer outra área, na saúde não seria diferente, devemos sempre nos organizar para que possamos desenvolver nossas atividades focando no que é realmente importante. Foi com este intuito que os SIS foram criados. Com ele podemos diminuir as incertezas e detectar focos de prioridade. Para que isso ocorra, devemos primeiro conhecer esse sistema, abstecer com dados coletados e enviar. Essas informações serão avaliadas e a partir delas faremos um planejamento responsável e execuções de ações que de fato melhorem a realidade das comunidades envolvidas.<br /><br />Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Sistema de Informação da Saúde é definido como, um mecanismo de COLETA, PROCESSAMENTO, ANÁLISE e TRANSMISSÃO da INFORMAÇÃO necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde.<br /><br />Nosso SIS é composto por vários sub-sistemas que juntos formam uma grande rede de informações em saúde.<br /><br />Veja alguns deles:<br /><br /><br /><ul><br /><li><strong>SIM -</strong> Tem por evento os óbitos fazendo um estudo da mortalidade, Vigilância de óbitos (infantil,materna,etc.);</li><br /><li><strong>SINASC -</strong>Tem por evento o número de nascidos vivos, fazendo o monitoramento da saúde da criança e vigilância a criança de risco;</li><br /><li><strong>SINAN -</strong>É abastecido com os agravos sob notificação. Acompanha estes agravos,surtos e epidemias;</li><br /><li><strong>SAI -</strong> Os dados aqui coletados são referentes à produção ambulatorial, sendo útil no acompanhamento desta produção, gestão ambulatorial e o custeio da atenção ambulatorial;</li><br /><li><strong>SIAB -</strong> Trata-se do Sistema de Informação da Atenção Básica. Nele todos os dados coletados das equipes de saúde da família são transformados em informações que são importantes para a organização do nível de assistência primária e consequentemente dos outros níveis de atenção, racionaliza os recursos e serve ainda como um mecanismo de gestão.</li></ul><br /><br /><p><strong>REFERÊNCIA:</strong></p><p><a href="http://www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/artigos/Sistemas_de_Informacao/SistemasInformacaoSaude.pdf">www.saude.sc.gov.br/gestores/sala_de_leitura/artigos/Sistemas_de_Informacao/SistemasInformacaoSaude.pdf</a></p><p><a href="http://portal.saude.gov.br/portal/se/datasus/area.cfm?id_area=743">http://portal.saude.gov.br/portal/se/datasus/area.cfm?id_area=743</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5920904448646000744.post-38633329550883008002010-05-13T05:01:00.000-07:002010-08-30T15:42:12.790-07:00PROBLEM-BASED LEARNING (PBL)O que é?<br />O aprendizado baseado em problemas (PBL) destaca o uso de um contexto clínico para o aprendizado, promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar em grupo, e também estimula o trabalho individual, de acordo com o interesse e o ritmo de cada estudante. O aprendizado passa a ser centrado no aluno, que sai do papel de receptor passivo, para o de agente e principal responsável pelo seu aprendizado. Os professores que atuam como tutores (ou facilitadores) nos grupos tem a oportunidade de conhecer bem os estudantes e manter contato com eles durante todo o curso.<br /><br />Como é?<br />A metodologia do PBL enfatiza o aprendizado auto-dirigido, centrado no estudante. Grupo de até 12 estudantes se reúnem com um docente ( tutor ou facilitador) duas ou três vezes por semana. O professor não " ensina" de maneira tradicional, mas facilita a discussão entre os alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os recursos didáticos úteis para cada situação.<br /><br />Uma sessão tutorial inicial trabalha os conhecimentos prévios do estudante sobre o assunto apresentado; os problemas são primeiramente identificados e listados, e em seguida são formulados os objetivos de aprendizado, baseado em tópicos considerados úteis para o esclarecimento e a resolução do problemas (sete passos). Na etapa seguinte os estudantes vão trabalhar independentemente, na busca de informações e na sua elaboração ( estudo auto-dirigido) antes da próxima sessão tutorial, quando as informações trazidas por todos serão discutidas e integradas no contexto do caso-problema.<br /><br />A metodologia do PBL é considerada ideal para os estudantes que:<br /><ul><li>Tem iniciativa de estudar por conta própria;</li><li>Sentem-se à vontade formulando objetivos de aprendizado flexíveis mesmo que apresentem, por vezes, alguma ambiguidade;</li><li>Aprendem melhor com leitura e discussão;</li><li>Consideram desejável que seu aprendizado seja sempre em um contexto clínico;</li></ul>REFERÊNCIAS:<br /><strong></strong><br /><strong><a href="http://www.unifesp.br/centros/cedess/pbl/">www.unifesp.br/centros/cedess/pbl/</a></strong>ANDERSON MARQUEShttp://www.blogger.com/profile/15637288400080509319noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5920904448646000744.post-41247398471657022832010-04-22T05:59:00.000-07:002010-04-22T06:09:01.710-07:00INDICAÇÕES DE LIVROS<div><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwMOTGMFXhSQJ3PTlzL2AmiI_Ky_JIFNEVffrym75xYw07a3nZRTxmoA60Te8I_08KNfeqWQQyHCHfuyYfJM8Kdb-2F22j_D3YSqGe0U6DFOs6d2h_FqQGhgOKo6NBrNK_jhC4U4T9AQc/s1600/aldo.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 200px; FLOAT: right; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462947422749514338" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwMOTGMFXhSQJ3PTlzL2AmiI_Ky_JIFNEVffrym75xYw07a3nZRTxmoA60Te8I_08KNfeqWQQyHCHfuyYfJM8Kdb-2F22j_D3YSqGe0U6DFOs6d2h_FqQGhgOKo6NBrNK_jhC4U4T9AQc/s320/aldo.jpg" /></a><br />Saúde Bucal Coletiva: Metodologia de Trabalho e Práticas.<br />Aldo Angelim Dias e cols.<br />1a. ed., 2006. Editora Santos<br />Preço Médio: R$ 76,00<br /><br />Lançada em 2006, esta publicação reúne 19 capítulos elaborados por 31 professores e profissionais, a maioria dentistas com atuação na Saúde Coletiva. A diversidade de temas e problemas abordados reflete diferentes faces do atual panorama da Saúde Bucal Coletiva brasileira. O leitor irá encontrar perspectivas distintas de tematização, desde aspectos ligados às áreas de conhecimento estruturantes da Saúde Coletiva até aspectos mais ligados aos assuntos típicos de disciplinas tradicionais como Odontologia Preventiva, desvelando o processo de renovação que atravessa a teoria e a prática da Saúde Bucal Coletiva em nosso país. Nesta esmerada coletânea, o leitor poderá compreender a evolução histórica da noção de saúde (capítulo 19) e da legislação federal que instituiu incentivo, com vistas à inclusão das equipes de saúde bucal na Estratégia Saúde da Família (capítulo 1).<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg86P64DIIjE0h8FVOla5rBK-DRgSEHcXP_JEgp6hE0phiPpe9CtJpF-IKgk-PFHxxhZ5GmObYNOBKWOIKVSCIfjnphKiqg-2ROSWw1Qubmf5PfIwEP5m5lWOME67ijcxejiSJ4FiXooss/s1600/tratado.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 120px; FLOAT: right; HEIGHT: 182px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462947702530482514" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg86P64DIIjE0h8FVOla5rBK-DRgSEHcXP_JEgp6hE0phiPpe9CtJpF-IKgk-PFHxxhZ5GmObYNOBKWOIKVSCIfjnphKiqg-2ROSWw1Qubmf5PfIwEP5m5lWOME67ijcxejiSJ4FiXooss/s320/tratado.jpg" /></a><br />Tratado de Saúde Coletiva em Odontologia<br />Antônio Carlos Pereira e cols.<br />1a. ed., 2009. Editora Napoleão<br />Preço Médio: R$ 210,00<br /><br />Esse livro chega no momento exato, em que é mais necessário, ao sanitarista, ao mestre, ao setor público, ao cirurgião-dentista em seu consultório, aos profissionais, técnicos, auxiliares e agentes de saúde pública deste Brasil tão grande, com uma população ainda com tantos problemas a solucionar. O país vive uma nova efervescência ao se mostrar cada vez mais disposto a enfrentar a grande discussão sobre a verdadeira eficácia do seu sistema de saúde, que almeja tornar-se universal, mas não consegue conquistar a confiança dos brasileiros. A área da saúde bucal coletiva, não obstante a tradicional resistência dos setores clínicos da profissão, uma vez mais está na linha de frente deste debate, não se omite e quer participar.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSxjxLD9AP3e7Ca_a9pYJyQ8DBye_uFqGDZsWcEuJVn-lv8zB2plMmyX-Fv3x7vKJcxi35bLdY9XRlatmIxWpWUbjGS5tP98DuPjySPpXP8o73nZbX0wldcuGdTNB2XSNfI4orwHTyuOQ/s1600/sbc.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 150px; FLOAT: right; HEIGHT: 221px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5462948026850351186" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSxjxLD9AP3e7Ca_a9pYJyQ8DBye_uFqGDZsWcEuJVn-lv8zB2plMmyX-Fv3x7vKJcxi35bLdY9XRlatmIxWpWUbjGS5tP98DuPjySPpXP8o73nZbX0wldcuGdTNB2XSNfI4orwHTyuOQ/s320/sbc.jpg" /></a><br /><br />Saúde Bucal Coletiva<br />Vítor Gomes Pinto e cols.<br />5a. ed., 2008. Editora Santos<br />Preço Médio: R$ 85,00<br /><br />Esta obra de autoria do Prof. Dr.Vitor Gomes Pinto foi lançada em 2008 e encontra-se na 5ª edição.O autor é doutor em saúde pública, é especialista em planejamento de saúde, especialista em relações internacionais, foi diretor da Divisão Nacional de Saúde Bucal e da Coordenação Geral de planejamento do Ministério da Saúde.</div></div>ANDERSON MARQUEShttp://www.blogger.com/profile/15637288400080509319noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5920904448646000744.post-58807413995030476312010-04-06T17:08:00.000-07:002010-08-30T15:42:31.907-07:00Visita Domiciliar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSSCfb4m1zaHqPizIj4-c0vtoaHgk4VZ3cnNX9j8nXCqQjbUqArTUqCrqu93pIbAfiXARTI6AaQeWRpJemZMb7V4Vid-h9wFTctgczga_ZL0Km2fJ3J6Q4DunqwPgp90Pd6M6WDM7hDsY/s1600/PSF_Manguinhos_Peter_Ilicciev.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 320px; FLOAT: right; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5457924365321458130" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSSCfb4m1zaHqPizIj4-c0vtoaHgk4VZ3cnNX9j8nXCqQjbUqArTUqCrqu93pIbAfiXARTI6AaQeWRpJemZMb7V4Vid-h9wFTctgczga_ZL0Km2fJ3J6Q4DunqwPgp90Pd6M6WDM7hDsY/s320/PSF_Manguinhos_Peter_Ilicciev.jpg" /></a><br />A Visita Domiciliar hoje é o grande diferencial da Estratégia de Saúde da Família (ESF), pois ela estreita relações entre profissionais e pacientes, tendo como foco a família. A partir dela podemos trabalhar o indivíduo no seu contexto psico-físico-social e entender como se deu a formação do seu processo saúde-doença.<br />Na Constituição de 1988 se trabalhou um conceito de saúde onde foram expostos três aspectos principais. Um deles, o primeiro, fala que a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes o meio físico, o meio sócio-econômico e cultural e ainda a oportunidade de acesso aos serviços que visem à promoção, proteção e recuperação da saúde. Dentro desse contexto, podemos dizer que a Visita Domiciliar é uma ferramenta importante para o conhecimento de tais fatores, visto que, a partir dela podemos entender como o indivíduo e sua família se insere e se relacionam com essas variáveis que interferem direta ou indiretamente na formação de sua saúde.<br />As Visitas Domiciliares são ainda meios importantes para a criação de vínculos com a comunidade, o que facilita o trabalho dos profissionais de saúde, pois eles passam a conhecer sua realidade, dificuldades, e fatores de riscos que possam interferir no andamento do tratamento. Vale salientar aqui a importância dos ACSs como facilitadores desse processo, sendo eles muitas vezes pessoas da própria comunidade. Talvez seja o profissional responsável para que todo este processo de fato aconteça.<br />A visita é então compreendida como um momento importante dentro da família, tornado-se um espaço de diálogo e troca de saberes que contribui de forma positiva para o processo de educação em saúde e mais uma vez destacando o papel do ACS como promotor da educação e identificador de fatores que determinam o processo saúde-doença sendo ele o profissional que mais tem contato com a população.<br /><br />Referências:<br /><br />1 - <strong>AZEREDO</strong>, Catarina Machado et al. Avaliação das condições de habitação e saneamento: Importância da Visita Domiciliar no contexto do PSF. Ciência & Saúde coletiva. Ano 2007, v.12,n.3,mês MAI/JUN, páginas 743-753 (616-058).<br /><br />2- <strong>PERES</strong>, Ellen Márcia et al. Visita Domiciliar: Espaço privilegiado para diálogo e produção de saberes. Revista de enfermagem da UERJ. Ano 2006,v.14,n.2,mês ABR/JUN, páginas 208-213 (616-083).<br /><br />3 - <strong>CANHESTRO</strong>, Mônica Ribeiro et al. A Visita Domiciliar como estratégia assistencial no cuidado de doentes crônicos. Revista Mineira de Enfermagem: Reme/Nursing journal of Minas Gerais/ Revista de enfermagem de Minas Gerais. Ano 2005,v.9,n.3,mês JUL/SET,pag.260-266 (616-083).<br /><br />4 - ABC do SUS: Doutrinas e princípios. <strong>Ministério da Saúde- Secretaria Nacional de Assistência à Saúde.</strong>ANDERSON MARQUEShttp://www.blogger.com/profile/15637288400080509319noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5920904448646000744.post-63024789329686666312010-03-04T16:12:00.000-08:002010-08-30T15:42:45.721-07:00GenogramaA Estratégia de Saúde da Família é um importante movimento na busca da organização na atenção básica. Para isso, precisamos utilizar de meios que racionalizem a assistência e produzam dados positivos no processo saúde-doença da população assistida. O objetivo da ESF é um atendimento de qualidade, onde o indivíduo deve ser visto como um todo, portanto ver a família, suas relações intrafamiliares, suas dificuldades, meio social, comportamento, é de fundamental importância para que o objetivo da ESF seja cumprido.<br /><br />Uma das ferramentas de que podemos lançar mão para este processo de conhecimento familiar é o genograma. Com ele podemos reunir dados de um indivíduo e sua família para trabalhar com medidas preventivas, de promoção e assistência à saúde, focando o contexto psicossocial em que esta família está inserida compreendendo o processo desse indivíduo adoecer. Além disso, a utilização do genograma ajuda a tornar essa família conhecedora de seus problemas tornando-a parte importante na formação do processo saúde-doença de seus membros. Facilita aos profissionais compreender que a família é uma unidade promotora de cuidados e e que ao mesmo tempo precisa ser cuidada. (<strong>MACHADO</strong>, Heloísa Beatriz et al.)<br /><br />Podemos levar para esse contexto a construção do genograma odontológico para a identificação de condições bucais e fatores que a elas podem estar associados, como alta atividade de cárie, dieta cariogênica, fluorose, uso de prótese, diabetes,tabagismo. Para isso são feitas adaptações, como a confecção de outros símbolos. Os profissionais podem utilizar essa ferramenta como veículo importante no desenvolvimento de estratégias voltados para os riscos odontológicos identificados, adotando medidas que possam intervir diretamente na qualidade da saúde bucal da unidade familiar.<br /><br />Referências<br /><ol><li><strong>MOREIRA</strong>, Mônica / Scheffer, Cláudia Serrão. A construção do genograma direcionado à saúde bucal. <strong>Revista da Associação Brasileira de Odontologia: ABO nacional</strong>. Ano 2008, v.16, n. 4, mês AGO/SET, pág. 218-21.</li><li><strong>MACHADO</strong>, Heloísa Beatriz et al. Identificação de riscos na família a partir do genograma. <strong>Família, saúde e desenvolvimento</strong>. Ano 2005, v. 7, n. 2, mês MAI/AGO, pág. 149-57.</li></ol><p><strong>Obs: Quem estiver interessado em conhecer o genograma odontológico veja o quadro 1 no artigo que se encontra na referência de número 1. Você pode encontrar na biblioteca da UNIFOR.</strong></p><p></p><p></p>ANDERSON MARQUEShttp://www.blogger.com/profile/15637288400080509319noreply@blogger.com2